O Museu Nacional de Arqueologia, em colaboração com a Fundação Côa Parque, inaugurou a 30 de Janeiro, do corrente ano, a exposição Tributo às Gravuras do Vale do Rio Côa..
Com a curadoria de Ana Pessoa Mesquita esta exposição é composta por obras de arte de artistas portugueses, nomeadamente Mário Cesariny, Graça Morais, Rui Chafes, José Pedro Croft, Manuel Zimbro, Lourdes Castro, Ângelo de Sousa, entre outros, que se associaram ao movimento social que, em meados dos anos 90 do século XX, impediu a construção de uma barragem no Rio Côa que implicaria a destruição deste património.
A exposição é acompanhada por um catálogo organizado pela curadora da exposição e inclui textos de Pedro Proença e de Duarte Belo, também autor das fotografias.
Recorde-se que então o MNA desenvolveu intensa actividade na sensibilização para a importância da salvaguarda deste valioso património, em termos de agregação dos arqueólogos, estudantes, artistas e sociedade civil.
O Parque Arqueológico do Vale do Côa foi criado em Agosto de 1996 tendo como objectivos gerir, proteger, musealizar e colocar em visita pública a arte rupestre do Vale do Côa.
A arte do Côa foi classificada como Monumento Nacional em 1997 e Património da Humanidade, em 1998, pela UNESCO. Em Agosto de 2010 a extensão do Vale do Côa em Espanha, Siega Verde, foi inscrita na lista de Património Mundial do Comité do Património Mundial da UNESCO.
A exposição estará patente no Corredor Galeria Oriental do MNA até ao dia 01 de novembro de 2020.
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