No mês em que se comemoram os 125 anos do Museu Nacional de Arqueologia, a comunidade arqueológica apresentou ao Presidente da República os resultados da cooperação que permitiu a descoberta de uma taça proveniente de Tróia, na presença da Senhora Ministra da Cultura, da Senhora Directora Geral do Património Cultural, do Director do Museu Nacional de Arqueologia; do Senhor Presidente da Fundação da Casa de Bragança; da Diretora do Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança e diversos investigadores.
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O colapso de uma falésia em Tróia, em 1814, pôs a descoberto um cofre de chumbo, estando no seu interior, entre outras peças, uma bela taça ornamentada. Muito provavelmente, a taça poderá ter sido vendida pelo achador ao então governador de Setúbal e terá sido adquirida pelo duque de Palmela aos herdeiros e, em 1850, figurou com destaque nos «Anaes» da nova sociedade científica, a Sociedade Archeologica Lusitana .
Conhecido o espírito colecionista de Dom Fernando II, sabe-se que acompanhou e apoiou as escavações em Tróia e, muito possivelmente, a taça ter-lhe-ia sido oferecida
Dada como perdida, recentemente, fruto de um trabalho de uma equipa de investigadores de que se destaca a Doutora Maria Teresa Caetano e da equipa do Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança e do Palácio Nacional da Pena este belíssimo exemplar que se deu agora a conhecer foi reencontrado.