Datas: 20 de março de 2004 a 9 de dezembro de 2004
Local no MNA: Vitrina do GAMNA
Organização institucional: GAMNA - Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia
Comissariado científico: Olinda Sardinha
Tipo de exposição: Apresentação de uma coleção
“Nos antigos cultos naturalísticos occupavam um grande lugar as cerimonias que symbolisavam o giro das estações, em que a imaginação mythoepica das nações indo-europeas via um drama, que reproduzia em ponto grande o drama quotidiano da lucta do dia e da noite, da luz e das trevas; a divindade solar um momento vencida saía por fim triumphante da lucta. O inverno era um parallelo da noite, como o verão do dia (as estações primitivas eram essas duas). Como a noite era identificada à morte, assim o inverno foi considerado como a morte. Não é o inverno a morte da natureza, da qual esta há de resuscitar sempre com novo vigor e belleza ? Que imensa alegria quando vinha a primeira ave da primavera, quando no prado desabrochava a primeira flôr !” F. Adolpho Coelho. “A Morte e o Inverno” In A Tradição – Revista Mensal d’Ethnographia Portugueza, Anno I, nº 3, Série I, p. 34, Serpa, Março de 1899.