AQUAE LIBERAE – Fragmentos para a classificação do Aqueduto das Águas Livres como Património Mundial
Datas: 22 de março de 2005 a 1 de junho de 2005
Local no MNA: Torre Oca
Organização institucional: Museu Nacional de Arqueologia e Museu da Água
Comissariado científico: Manuel Carmo
Tipo de exposição: Apresentação de uma coleção
Manuel Carmo conta-nos a história da Água através do Aqueduto das Águas Livres, de uma forma aparentemente tangível na sua arte minimalista de despojamento absoluto. Na simplicidade absoluta dos seus quadros brancos que falam apenas uma cor, três pontos se mantêm, em cada um, ocupando um lugar diferente, como uma marca nuclear da conceção da vida ou como uma nova trindade. A cor é a voz do espírito, da magia, do mistério e do imaginário.
O histórico aqueduto de Lisboa é um exemplo extraordinário da complexidade do património Europeu. O seu valor estético combina-se com as engenhosas soluções de hidro-engenharia, os aspetos arquitetónicos conferem uma inquestionável dignidade aos edifícios, que são, antes de tudo, funcionais, as históricas estruturas mecânicas são raras, mesmo perante o panorama Europeu.
Através da pureza da sua arte, Manuel Carmo revela-nos a grandiosidade magnificente do Aqueduto e de todos os mestres que o construíram.