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Data de início: 18 de maio de 2005
Local no MNA: Átrio do Museu
Organização institucional: Museu Nacional de Arqueologia
Comissariado científico: Ana Isabel Santos
Tipo de exposição: Apresentação de uma coleção
Adquirido em Itália, entre meados dos anos 50 e a década de 70, este núcleo de peças maioritariamente constituído por vasos de cerâmica de cor negra, lisos ou decorados, designados por “bucheros” e “impastos” integra ainda um importante conjunto de urnas proto-etruscas ou Villanovenses, que documentam a 1ª Idade do Ferro em Itália, realidade histórico-arqueológica que precedeu a emergência e afirmação da brilhante cultura etrusca. Esta cultura constituir-se-ia em torno da Toscânia, tendo-se contudo expandido por vastas regiões da Itália, que incluíram também a Campânia e o Lácio, no que pode designar-se como a primeira tentativa de domínio da Península Itálica, posteriormente realizado pelos Romanos.
A redescoberta desta civilização pelos sábios e eruditos dos séculos XVIII e XIX, traduz-se num enorme interesse junto das elites esclarecidas que localizam e exploram as grandes necrópoles de Tarquínia, Vulci, Cerveteri e Veios, para só citar as mais importantes.
Os riquíssimos espólios destas necrópoles, repletas de objeitos em cerâmica, bronze, marfim e ouro, foram suficientes para rechear não só os museus de Itália, como os principais museus europeus e americanos. Permitiram ainda satisfazer o gosto de numerosos colecionadores, como D. Luís Bramão, cuja generosidade permitiu que o Museu Nacional de Arqueologia possa hoje exibir esta coleção, única no seu género em colecções públicas do Estado Português.
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