O Egipto é um país simples, luminoso e claro
Eça de Queirós,1869
A exposição Antiguidades Egípcias ilustra mais de cinco mil anos de história, desde a Pré-história (c.6000-3000 a.C.) até à Época Copta (395-642 d.C.)
A coleção de antiguidades egípcias do Museu Nacional de Arqueologia constituída por 584 objetos (das quais 309 em exposição permanente) é a mais numerosa de Portugal, tendo sido reunida ao longo do século XX. Em 1909 Leite de Vasconcelos, fundador do Museu, trouxe do Egito cerca de setenta objetos; umas duzentas peças foram obtidas pela rainha D. Amélia durante a sua viagem ao Egito em 1903, passando para a posse do Estado em 1910; as restantes foram doadas pela família Palmela, por Bustorff Silva e Barros e Sá entre outros. Há cerca de oitenta peças de origem desconhecida.
A exposição cobre mais de cinco mil anos de história, indo desde a Pré-história (c.6000-3000 a.C.) até à Época Copta (395-642 d.C.) e nela estão representados os grandes períodos da civilização egípcia: o Império Antigo, o tempo áureo das pirâmides (c.2660-2180 a.C.); o Império Médio, uma época de grande brilho cultural (c. 2040-1780 a.C.); o Império Novo numa fase de expansão e de cosmopolitismo (c. 1560-1070 a.C.), a Época Baixa, com o seu renascimento artístico (664-332 a.C.); e a Época Greco-romana (332 a.C.-395 d.C.), durante a qual o Egito manteve uma notória independência cultural.
Luís Manuel Araújo, comissário da exposição.
♦ Outros estudos sobre a coleção:
► FIGUEIREDO, Álvaro (2005) - The Lisbon Mummy project: The employment of non-destrutive methods in mummy studies;
► The Lisbon Mummy Project | SIC Notícias;
► ARAÚJO, Luís Manuel (2010) - «As marca do antigo Egipto em território nacional» in revista National Geographic Portugal;
► Múmias à alfacinha. revista Super Interessante.
Datas: 20 de Dezembro de 1993 > 18 de abril de 2022 | Local no MNA: Sala Egípcia | Organização institucional: Museu Nacional de Arqueologia | Comissariado científico: Luís Manuel Araújo | Tipo de exposição: Apresentação de uma coleção