Como era a vida ao ar livre? A exposição
La vie au grand air! Il y a 23 475 ans: Chroniques solutréennes convida o MNA a participar na resposta, e inaugura hoje, 12 de Outubro, no
Musée National de Préhistoire, em Les Eyzies.
O continente europeu atravessava o último período glaciar de maior extensão geográfica. Gelo, tundra e estepes cobrem o território desde o Ártico até ao noroeste da Península Ibérica e existem apenas rarefeitas zonas florestais e de maior abrigo. É neste contexto que grupos de caçadores-recolectores desenvolvem a sua capacidade de produção de instrumentos líticos, destacando-se, por exemplo, as icónicas pontas de seta do tipo «folha de loureiro» típicas do Solutrense e que se encontram da atual França à Península Ibérica.
Mas nas entrelinhas destes objetos lê-se uma cultura e as suas práticas quotidianas: a sua integração no território, a instalação de acampamentos, a produção da indústria lítica, a manufatura de instrumentos e de objetos decorativos, a organização social, e as práticas artísticas e rituais.
Para ilustrar esta publicação partilhamos fotos da montagem. Créditos: Patrícia Batista.
La vie au grand air! Il y a 23 475 ans: Chroniques solutréennes
Musée National de Préhistoire (Les Eyzies, França), de 12 de Outubro de 2024 a 12 de Maio de 2025.