No dia 26 de Dezembro de 2022 foi criado, por Despacho governamental, o Grupo de Trabalho sobre a Rede Portuguesa de Museus.
Em 2000 foi criada, junto do então Instituto Português de Museus, a Estrutura de Projeto para a Rede Portuguesa de Museus, com o objetivo claro de conceber um modelo para a Rede Portuguesa de Museus (RPM), com a publicação dos seus princípios fundadores e das suas linhas de ação, tendo como eixos programáticos a Informação, a Formação e a Qualificação.
Em 2004, a Lei-Quadro dos Museus, aprovada pela Lei n.º 47/2004, de 19 de agosto, consagra a RPM como um sistema organizado, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.
Desde aí, a estrutura da RPM passou por várias fases, de Estrutura de Projeto passou a Estrutura de Missão, viu as suas competências serem integradas em departamentos do Instituto dos Museus e da Conservação, e, desde 2012, serem incluídas numa estrutura flexível da Direção-Geral do Património Cultural. A RPM desenvolveu neste contexto o seu trabalho de instrumento essencial à qualificação da realidade museológica nacional e de credenciação de museus.
Constituída por 165 museus e volvidos 22 anos desde a sua criação, importa agora repensar o posicionamento estratégico da RPM no contexto atual da Política Museológica Nacional, dando-lhe um novo fôlego e perspetivas de futuro.
♦ Poderá consultar aqui o Despacho n.º 14658/2022, de 26 de dezembro