Museu do Côa
Há mais de 100 anos (1921), realizou-se em Madrid, uma exposição pioneira a nível Mundial que marcou o início da difusão em larga escala da arte mais antiga criada pelos seres humanos.
A mostra reuniu duas décadas de documentação e estudo realizado por investigadores espanhóis, franceses e alemães. Mas não foi apenas uma questão de dar visibilidade a uma investigação, muitas vezes levada a cabo com limitações com poucos meios e de uma forma heroica em grutas e lugares de difícil acesso. Também tentou transmitir a um público, que ainda não tinha descoberto o turismo cultural, a grandeza desta arte primitiva.
Uma das primeiras consequências dessa exposição foi a entrada da arte pré-histórica nos museus, primeiro através de representações que acabariam por evoluir para fórmulas mais complexas, procurando envolver o espectador no ambiente em que a arte foi criada.
Em última análise, a exposição de Arte Pré-Histórica de 1921, foi considerada um marco na história da arte pré-histórica. Fez com que estas manifestações sejam hoje universalmente reconhecidas e muitas delas, distinguidas como Património Cultural da Humanidade.
A inauguração da exposição – da responsabilidade da Fundação Côa Parque e do MAN – Museu Nacional de Arqueologia (Madrid) – teve lugar no dia 12 de fevereiro, no Museu do Côa e contou com a presença dos curadores Eduardo Galán e Ruth Maicas.
A mostra da qual o Museu Nacional de Arqueologia é parceiro, desde a primeiro hora, estará em exibição no Museu do Côa até 12 de maio de 2022.
♦ Para saber mais:
► RTP - Portugal em Direto | Arte Pré-histórica. Da Rocha ao Museu está patente no Museu do Côa até ao dia 12 de maio
► Público | A primeira exposição a mostrar ao mundo a arte da pré-história chega ao Côa 101 anos depois
► NIT | A mais importante arte rupestre da Península está em exposição no Museu do Côa