NOTA DE PROFUNDO PESAR PELO DESAPARECIMENTO DE SUSANA CORREIA
Adeus Susana Correia
Partiu uma arqueóloga-cidadã, que era também uma grande amiga do Museu Nacional de Arqueologia.
Aqui viveu parte desses tempos de sonho e utopia que se seguiram a 25 de Abril de 1974, numa época em que a tutela nacional da arqueologia (o Departamento de Arqueologia do IPPC) se encontrava sediada no MNA.
Vinha do Bonfim e tinha ainda alguma da pronúncia nortenha. Mas depois de Lisboa, percorreu caminhos que a levaram ao Alentejo, onde ficou até hoje, adquirindo aí os modos de ser e sentir alentejanos. Na realidade, soube sempre, por onde passou, viver em comum.
Por isso, fez e deixa amigos em todo o lado.
Dedicada, com generosidade e porfiada militância pelo bem de todos, constituía o modelo ideal de colega e trabalhador em funções públicas.
Alguns lhe chamavam camarada. Outros, susaninha. E era, de facto, ambas as coisas.
Luís Raposo.
O Museu Nacional de Arqueologia presta-lhe sentido tributo.